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A visita ao ninho do Bui! |
Vários amigos de escolas do Alentejo foram fazer uma visita de estudo à Amareleja, levando consigo uma importante missão! Para além de procurarem pistas da presença de animais que normalmente não vemos durante o dia, era preciso encontrar o ninho do abutre-preto Bui! Foi assim que a Estrela Matilde, da equipa do LIFE Habitat Lince Abutre, os levou até a um sítio chamado Baldio da Amareleja, onde o Bui tinha sido recentemente visto a sobrevoar os céus.
Tal como os bons detectives, estes nossos amigos levaram consigo equipamento especial para a sua missão, como binóculos e um guia de campo, que é um livrinho que ajuda a identificar os animais e as plantas que se encontram na natureza, e anotaram todas as pistas que descobriram.
À chegada às suas escolas, os nossos detectives escreveram um relatório com tudo o que viram e ouviram e procuraram algumas imagens na Internet para o ilustrar.
Deixamos-te aqui alguns dos relatórios escritos por estes nossos amigos! Será que encontraram o ninho do Bui?
| Visita de Estudo ao Baldio da Amareleja |
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Dia 05-01-2011, quando cheguei à escola estava lá uma senhora que se chamava Estrela Matilde. Ela estava lá porque íamos fazer uma visita de estudo no campo, ao pé da Amareleja. Quando chegámos lá fomos lanchar ao lado de um poço que se chamava “Poço da Queijeira”.
A Estrela disse para encontrarmos vestígios de animais. Os primeiros vestígios que encontramos foram um laguinho pequenino, uma pegada de cão, rochas e um formigueiro. Depois o David encontrou um osso, que não ficamos a saber a que animal pertencia. A Estrela encontrou um vestígio numa árvore e disse que tinha sido um javali que se esfregou na árvore. Quando já íamos mais longe, o João Carlos descobriu uma toca de coelho e ao mesmo tempo o Lucas viu uma pegada de cavalo, e eu descobri dois cogumelos vermelhos e um branco.
Quase no fim fizemos uma roda para a Estrela falar um bocadinho do lince e do abutre. Depois vimos eucaliptos e a Estrela disse que é com os eucaliptos que se faz o papel e também disse para irmos tocar e era muito macio. Já quase no fim, fomos ver um ninho de abutre e era muito grande, e por fim fomos tirar uma fotografia junto a um muro de pedra!
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Mafalda Costa,
Escola do Fojo,
Turma 3º F
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Às 9 horas saímos de autocarro para a estação biológica do Garducho. Íamos a nossa turma toda, o professor e a Carminhos para nos ajudar. Eu fui logo no banco da frente. Ia vendo a estrada e também a natureza. Vi vacas, ovelhas, porcos e cães e também cavalos. Quando lá chegámos havia um poço. E nós lanchámos lá perto. Andámos, andámos até que encontrámos uma pegada de cão e o homem deixou porcaria na natureza, pois encontrámos muito lixo.
A senhora que foi connosco chamava-se Estrela Matilde e ensinou-nos muitas coisas. Encontrámos também uma árvore que tinha uma arranhadela de javali. Andámos muito e a senhora deu-nos uma tarefa, tínhamos de encontrar um ninho que elas tinham posto num certo sítio. E lá o encontrámos.
Esta tarefa foi muito divertida. Depois, a engenheira Estrela Matilde falou-nos de muitos animais que vivem na nossa região: o lince ibérico e várias aves.
Às 11 e meia voltámos para Moura.
Eu gostei muito da visita de estudo porque aprendi muitas coisas sobre animais, porque me diverti com as minhas amigas e porque eu acho que a natureza é importante, porque nos dá tudo o que nós precisamos para comer.
Esta visita foi realizada no dia 5 de Janeiro de 2011.
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EBG |
Rosário Garcia,
Escola do Fojo,
Turma 3º F
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Antes de chegar falamos dos Linces Ibéricos.
Quando chegamos a herdade do Baldio vimos um poço. Depois andamos mais um bocadinho e vimos uma pegada de cão. Encontramos um dejecto de cavalo mais um dejecto de coelho e encontramos um cogumelo vermelho. Depois encontramos outro cogumelo vermelho mas este cogumelo era diferente um vestígio de javali era uma marca numa árvore e encontramos uma toca e um osso encontramos uma zona de árvores eucaliptal e um pinhal e a zona do pinhal tem mais erva e a zona do eucaliptal só tem paus as árvores quando as folhas caem as folhas deitam veneno e o veneno não deixa as ervas crescer. |
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Maria 
Escola do Fojo,
Turma 3º F |
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Na 4ª Feira dia 5 de Janeiro, fomos a uma visita de estudo ao baldio de Amareleja.
Quando chegámos, como estávamos com fome, sentámo-nos perto do poço para lanchar. Já de barriga cheia, começámos a nossa caminhada e pouco depois encontrámos uma pegada de cão que pelo tamanho da mesma não devia ser muito grande.
Não muito à frente vimos dejectos de coelho que devia estar escondido na sua toca, que estava bem decorada com quatro cogumelos cor-de-laranja.
Mais à frente pudemos observar uma pegada de cavalo e um osso que ficamos sem saber a que animal pertencia.
Passamos por uma zona onde haviam muitos pinheiros e eucaliptos e pouco depois vimos um grande ninho que nos disseram ser de uma ave chamada abutre negro.
Antes de terminarmos a nossa visita ainda vimos dejectos de cavalo, cabra e ovelha.
Para terminar juntámo-nos todos junto a uma casa feita de pedra para tirar uma fotografia.
Eu gostei muito da visita, mas tive pena de não ter visto alguns animais.
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Clara Coelho,
Escola do Fojo,
Turma 3º F
Moura, 6 de Janeiro de 2011
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