A LPN é uma Organização Não-governamental de Ambiente (ONGA), sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública. Fundada em 1948, é a ONGA mais antiga da Península Ibérica, tendo sede em Lisboa e delegações e núcleos no Centro, Alentejo e Algarve.
É missão da LPN contribuir para a Conservação da Natureza e para a defesa do Ambiente, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, que assegure a qualidade de vida às gerações presentes e vindouras. As principais actividades da LPN consistem no apoio a questões ambientais ao nível nacional e internacional, implementação de Projectos de Conservação da Natureza e campanhas de Educação, Formação e Sensibilização Ambiental.
Em 2004, numa parceria com a Fauna & Flora International (FFI), a LPN criou o Programa Lince, com o objectivo de assegurar a conservação e a gestão a longo prazo de um corredor de habitat Mediterrânico adequado para o lince-ibérico no Sul de Portugal, compatibilizando a conservação de habitats e espécies ameaçadas com o exercício da caça e de outras actividades económicas locais.
A LPN detém ainda uma vasta experiência na conservação da avifauna, nomeadamente aves estepárias e seus habitats. Distinguido com vários prémios, o Programa Castro Verde Sustentável da LPN promove desde 1993 o desenvolvimento sustentável do ecossistema de pseudo-estepe na região do Campo Branco, demonstrando o sucesso da co-existência entre a conservação da natureza e as actividades socioeconómicas locais.
 

O CEAI é uma Organização Não Governamental de Ambiente, sem fins lucrativos, sediada em Évora e constituída em 1991. O principal objectivo do CEAI é contribuir para a conservação da natureza numa óptica de desenvolvimento sustentável. Neste sentido, desenvolve diversas actividades, designadamente estudos nas áreas das ciências naturais, acções de conservação dirigidas a espécies ou habitats, divulgação e educação ambiental.
A sua acção é dirigida para o Sul de Portugal (Alentejo e Algarve), sendo desenvolvida a partir de três infra-estruturas:
- A sede social (no centro histórico de Évora),
- O Centro Ambiental de S. Matias (antiga escola primária na freguesia de Guadalupe, concelho de Évora) e
- A Estação Biológica do Garducho (ex-posto fiscal na freguesia de Granja, concelho de Mourão).
O CEAI conta actualmente com cerca de 550 associados e com 18 técnicos nas áreas das ciências naturais, sociologia e gestão. Os técnicos do CEAI do projecto LIFE+ Habitat Lince Abutre encontram-se sediados na Estação Biológica do Garducho.
 

A Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1991. Congrega empresas (concessionárias de Zonas de Caça Turística), associações de caçadores (concessionárias de Zonas de Caça Associativa) e proprietários rurais.
A ANPC tem como objectivos a defesa dos interesses dos proprietários e produtores de caça, em particular, e da caça nacional, em geral, tendo como mote: Pela Caça, Desenvolvimento Rural e Conservação dos Recursos Naturais. Para tal, participa regularmente em projectos que visam o desenvolvimento do sector cinegético e em projectos de demonstração, divulgação, experimentação e investigação, nas áreas da cinegética, desenvolvimento rural e conservação dos recursos naturais.
Na área da conservação dos recursos naturais, a ANPC é membro da Comissão Executiva do Plano de Acção para a Conservação do lince-ibérico, onde procura assegurar o estreitamento de relações entre proprietários rurais e gestores de zonas de caça com as questões de conservação desta espécie e dos recursos naturais em geral.
De um modo geral, pretendemos contribuir para que a caça seja cada vez mais um factor de desenvolvimento rural e, a sua gestão racional, sustentada e em equilíbrio com as outras actividades do meio rural, um factor fundamental para a conservação e protecção da natureza, e um complemento ou alternativa às actuais actividades agrícolas, pecuárias e florestais.

A Associação dos Jovens Agricultores de Moura (AJAM) foi constituída a 3 de Outubro de 1984, tendo com principais objectivos: a defesa, representação e promoção dos interesses económicos e sociais dos jovens agricultores e agricultores não jovens associados, informação, formação e prestação de serviços relativos à actividade agrícola.
Esta organização, conta actualmente com 600 associados, cuja exploração tem uma dimensão média de 15 hectares.
A organização através dos seus serviços presta apoio aos associados ao nível:
- Da realização e elaboração de projectos de investimento de melhoria das explorações;
- Da contabilidade e gestão da empresa agrícola;
- Do apoio técnico;
- Da recepção de candidaturas e ajudas SIGC/INGA;
- Da formação profissional;
- Da informação/divulgação, com a realização de sessões de esclarecimento.

A AJAM é uma entidade sem fins lucrativos, cujo objectivo prático é oferecer, todos os serviços requeridos para o bom desenvolvimento da actividade agrícola dos seus associados, no contexto, e com os requisitos que a PAC (Politica Agrícola Comum) impõem.

A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), tem por missão a execução e avaliação das políticas sanitárias veterinárias, de protecção animal e de saúde pública e animal, no âmbito das suas atribuições, sendo o serviço investido nas funções de autoridade sanitária veterinária nacional.

A DGAV é ainda responsável por:
- Planear e definir sistemas de informação para recolha de dados relacionados com patologias animais;
- Planear e coordenar a implementação de estudos epidemiológicos;
- Tratamento estatístico e epidemiológico de dados de patologias animais;
- Desenvolver e aplicar planos de contingência, promover a sua divulgação, a sensibilização e exercícios de simulação e formação;
- Participar com outras instituições e serviços em acções de vigilância e contingência de doenças e/ou epizootias emergentes.

As atribuições específicas da DGAV podem ser consultadas no Decreto Regulamentar nº 11/2007, de 27 de Fevereiro.

O ICNF, I.P. tem por missão propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e da biodiversidade e a gestão das áreas protegidas, visando a valorização e o reconhecimento público do património natural.
O Instituto, de acordo com o Decreto-Lei n.º 136/2007, de 27 de Abril, prossegue atribuições do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, sob superintendência e tutela do(a) respectivo(a) ministro(a).

O ICNF é a autoridade nacional responsável pela conservação da natureza assegurando a aplicação das Convenções Internacionais e Directivas Comunitárias, competindo-lhe também a gestão das áreas protegidas de âmbito nacional. Ao ICNF cabe ainda a promoção e implementação de planos, programas e estratégias de conservação da biodiversidade, promoção de estudos e inventariação da flora, fauna e seus habitats, inventário e cadastro de espécies, promoção da informação, divulgação e sensibilização na área da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, entre outros.

Ao longo dos mais de 30 anos de existência, o ICNF tem desenvolvido esforços significativos na conservação do lince-ibérico em Portugal. Foi responsável pelos projectos LIFE “Conservação do Lince-ibérico” e “Recuperação do habitat e presas de Lynx pardinus na Serra da Malcata”, em 1994 e 1999, respectivamente, ambos co-financiados pela Comissão Europeia. Tem vindo a promover ainda estudos e acções na Reserva Natural da Serra da Malcata. É responsável pela implementação do Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico em Portugal, cujo objectivo final é viabilizar a conservação desta espécie em território nacional, invertendo o processo de declínio continuado das populações e recuperando os núcleos históricos da espécie. Enquadradas pelas Cimeiras Ibéricas, têm vindo a ser desenvolvidas acções e contactos, nomeadamente participação de Portugal no Grupo de Trabalho de Lince-ibérico e no Comité (Ibérico) de Cria em Cativeiro de Lince-Ibérico que contribuíram para a implementação da medida “ex situ” prevista no Plano de Acção: o Centro Nacional de Reprodução de Lince-ibérico (CNRLI).
 

O CIS é um centro de investigação sem fins lucrativos que desenvolve investigação, intervenção baseada na investigação, e formação científica em psicologia, centradas na psicologia social e organizacional no quadro das ciências sociais. O Centro é reconhecido como Unidade de Investigação e Desenvolvimento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e tem o estatuto de Unidade de Investigação Científica associada do ISCTE-IUL, estando fortemente ligado ao Departamento de Psicologia Social e das Organizações do ISCTE-IUL (DEPSO) e ao seu Laboratório de Psicologia Social e Organizacional (LAPSO).
Fundado em 1989, o CIS tem mais de 60 investigadores e continua em crescimento. Isto confere-lhe uma massa crítica para ser uma referência em várias áreas (relações de género, psicologia organizacional, psicologia da comunidade, psicologia do ambiente, percepção de risco, emoções, relações intergrupais, cognição social, justiça social). O CIS obteve a classificação de Excelente na avaliação de Unidades de I&D em 2007 promovida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
O CIS também se envolve activamente na intervenção social junto dos decisores políticos, da comunidade e das empresas, e os seus membros intervêm em debates públicos e de peritos numa variedade de questões sociais. A produção científica do CIS serve de base para a consultoria, aconselhamento e intervenção, e para a disseminação de conhecimento socialmente útil.